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ENCONTTRA_SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA BOLSA EM DOIS PROJETOS DE EXTENSÃO

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AVISO

Neste semestre, a UFPR distribuirá apenas 2 meses de bolsa de extensão. Esta situação precariza de fato a extensão na nossa universidade, precarizando a situação dos alunos que optam por participar da extensão nesse tripé supostamente fundamental nos princípios universitários, mas hoje manco: ensino-pesquisa-extensão.

Paralelamente, a Fundação Araucária (FA) mantem seu programa de apoio a cotistas solicitando selecionar dois bolsistas para bolsas de 12 meses. A FA tem dado bastantes problemas para manter o calendário de início das bolsas e para pagar em dia em alguns meses. Das duas indicações temos a possibilidade de ganhar duas bolsas ou uma só.

Essa é a situação em que acontece essa seleção. Não é, nem muito menos, uma situação confortável, mas é nosso ponto de partida e é bom que fique esclarecido. Ainda assim, separando o lado institucional do processo, a extensão que acontece acreditamos que permite uma vivência generosa da relação entre sociedade e universidade, permitindo-nos construir espaços de diálogo de saberes que merecem todo nosso respeito e dedicação.

 

Projetos de extensão:

1. CARTOGRAFIAS PARTICIPATIVAS COMO APROXIMAÇÃO A CONFLITOS TERRITORIAIS. 3ª FASE

Coordenador/Grupo de pesquisa:

Jorge Montenegro / Coletivo ENCONTTRA (Geografia/UFPR)

5 bolsas: 3 gerais (2 meses), 2 indicações para cotistas (12 meses)

Carga horária semanal: 12 h

2. OBSERVATÓRIO DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Coordenadores/Grupo de pesquisa:

Jorge Montenegro e Ângela M. Katuta/ Coletivo ENCONTTRA (Geografia/UFPR)

1 voluntário (12 meses)

Carga horária semanal: 6 h

 

Vigência e valor das bolsas:

2 meses – R$ 400,00 / mês (Bolsa UFPR)

12 meses – R$ 400,00 / mês (Bolsa FA)

 

Síntese das atividades a serem realizadas pelo bolsista:

CARTOGRAFIAS PARTICIPATIVAS COMO APROXIMAÇÃO A CONFLITOS TERRITORIAIS. 3ª FASE

Levantamento de informações sobre conflitos territoriais envolvendo povos e comunidades tradicionais e outros movimentos de luta pela terra e o território; levantamento bibliográfico e documental sobre cartografias participativas, povos e comunidades tradicionais, movimentos sociais, etc.; participação junto ao Coletivo ENCONTTRA de estudos sobre as temáticas relacionadas ao projeto; participação em oficinas de cartografias participativas (nos locais das comunidades); formatação das cartografias a serem realizadas durante o projeto

OBSERVATÓRIO DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Buscar, propor e elaborar notícias relacionadas com a Questão Agrária no Paraná. Alimentar a base de dados de trabalhos acadêmicos sobre o tema. Analisar, elaborar e publicar dados e cartografias que permitam entender a dinâmica espacial da Questão Agrária no Estado. Organizar e participar dos eventos, trabalhos de campo, oficinas, cursos, materiais didáticos, etc. que são os produtos do projeto. Participar de eventos de extensão e de pesquisa sobre os temas trabalhados

 

Seleção:

Dia 11/08, às 15:30 h

Local:

Sala do Coletivo ENCONTTRA

(Centro Politécnico, Sala 307, Ed. JJ Bigarella)

 

Critérios de seleção:

Será realizada uma entrevista individual com os candidatos.

Requisitos para ser candidato a bolsista de extensão:

  1. Cotista

Consultar edital

(http://www.proec.ufpr.br/download/extensao/bolsas/Auaucaria/2016-EDITAL%20PIBIS%20FA%202016-2017.doc)

  1. Geral

Consultar edital

(http://www.proec.ufpr.br/download/extensao/bolsas/2016/Edital%20PROEC%20BolsaExtensao%202%20meses.doc)

Cinco professores e um jornalista morrem após forte repressão em Oaxaca, no México

Forças policiais atacam manifestantes, em greve desde o último dia 15 de maio, contra reformas propostas por Peña Nieto

De Brasil de Fato

São Paulo , 20 de Junho de 2016 às 11:38
Durante manifestações deste domingo (19), redes sociais circularam vídeos e imagens da forte repressão policial  - Créditos: Resumen Latinoamericano
Durante manifestações deste domingo (19), redes sociais circularam vídeos e imagens da forte repressão policial / Resumen Latinoamericano

Trabalhadores que integram a Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) do Mexico iniciaram, no último dia 15 de maio, após três anos de luta, uma greve geral para dizer não a reforma educacional proposta pelo governo do presidente Enrique Peña Nieto, que prevê cortes nos direitos trabalhistas. Segundo Graciela Rangel Santiago, responsável de relações exteriores da CNTE, a luta dos docentes é contra uma reforma que “não tem nada de educativa”. Em contato com o Brasil de Fato, Graciela explicou que a CNTE resistirá incansavelmente contra essa proposta, que pretende atacar os direitos conquistados.

A greve dos professores atinge 28 dos 32 estado mexicanos, mas se concentra nos estados do sul, em Chiapas, Oaxaca e Michoacan. No domingo (19), forças da polícia estadual de Oaxaca e a polícia federal mexicana se dirigiram à Asunción Nochixtlán, município próximo a capital oaxaqueña, para despejar os professores que bloqueavam a estrada Oaxaca-México como forma de protesto.

De acordo com o jornal La Jornada, a operação repressiva começou por volta das 10:30h e se estendeu até o inicio da noite, deixando como saldo 6 mortos, mais de 90 feridos e 21 detidos. A ação policial, que contou com armas de fogo, bombas de gás lacrimogênio, helicópteros e centenas de agentes, fez da estrada um campo de batalha. Os manifestantes resistiram, com o apoio de pais, alunos e pessoas contrárias à reforma, que ajudaram a construir barricadas para evitar a aproximação dos policiais.

A CNTE informou que cinco dos mortos eram professores (Andrés Aguilar, de 29 anos; Yalid Jiménez, de 22; Óscar Santiago, de 22; Jesús Cadena, de 19 e Anselmo Cruz, sem idade divulgada). O outro morto durante o ataque foi o repórter local Elpidio Ramos, que fazia a cobertura do confronto para o jornal regional El Sur.

Por volta da meia noite, a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) emitiu um comunicado informando que serão tomadas medidas cautelares para garantir a adequada atenção médica dos feridos, assim como garantir que a lei seja respeitada “conforme os protocolos e os padrões internacionais, privilegiando a todo momento o diálogo”. A Comissão enviará peritos e pessoal de apoio à Oaxaca para vigiar a legalidade do operações.

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Editado por Coletivo Enconttra &